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Está chegando a semana farroupilha do CTG Os Praianos! De 13 a 20 de setembro, o acampamento farroupilha do CTG te espera! Churrasqueira com fogo coletivo, culinária tradicional, apresentações de invernadas artísticas, tiro de laço e muito mais! Confira a programação e participe!
O tropeirismo é uma parte essencial da história do Brasil, representando a força e a resistência dos tropeiros que desbravaram o interior do país. Desde os primeiros dias da colonização, esses homens corajosos conduziram o gado selvagem dos campos do sul até as feiras do sudeste, criando rotas que deram origem a povoados e cidades. Em suas jornadas, os tropeiros enfrentavam longas distâncias e desafios, carregando consigo não apenas mercadorias, mas também a cultura e as tradições que ainda hoje influenciam as regiões por onde passaram. As mangueiras de pedra, os muros de taipa, o artesanato do couro e da lã, e as lendas como a da mula sem cabeça são legados desse período. A alimentação simples e nutritiva, como o arroz de carreteiro, refletia a vida dura, mas rica em histórias e causos que os tropeiros compartilhavam ao redor do fogo. O tropeirismo não apenas ajudou a povoar o Brasil, mas também a forjar a identidade das comunidades que nasceram à beira dos “caminhos das tropas”. 🌍
Os jogos tradicionalistas são mais do que simples competições; são momentos em que o gaúcho demonstra sua destreza, fortalece laços comunitários e celebra a cultura em sua forma mais genuína. Entre esses jogos, destaca-se a Tava, ou Jogo do Osso, uma das práticas mais antigas da humanidade. Utilizando um osso retirado do calcanhar do boi, reforçado com chapas de ferro e bronze, os jogadores testam sua sorte e precisão em arremessos que exigem técnica e tradição. A posição em que a tava se finca no chão determina os pontos, criando uma experiência única de competição e diversão. Seja para fazer novas amizades ou simplesmente se divertir, os jogos tradicionalistas são uma verdadeira celebração da vida gaúcha. 🐂
Encilhar é mais do que apenas colocar arreios no animal; é um ritual que conecta o cavaleiro ao seu pingo, garantindo segurança e conforto para ambos. A encilha é composta por diversas peças, cada uma com sua função essencial, desde o buçal, que prende e amarra o cavalo, até o pelego, que amacia o assento. O xergão, carona, basto, cincha e sobrecincha formam a base da encilha, enquanto peças opcionais como a peiteira e o rabicho oferecem estabilidade adicional em terrenos acidentados. E claro, o laço e o freio, fundamentais para a lida e controle do animal, completam essa tradição. Cada detalhe é pensado para proteger e honrar a relação entre o gaúcho e seu companheiro de jornada. 🌾
Desde os primeiros dias da colonização, o lenço gaúcho tem sido um fiel companheiro na história e evolução do nosso povo. Inicialmente usado na cabeça, ele encontrou seu lugar definitivo no pescoço, onde se tornou mais do que um acessório: um símbolo de identidade e orgulho. No passado, as cores do lenço identificavam aliados e adversários, tornando-se um emblema de lealdade partidária. Hoje, o lenço, atado ao pescoço e solto sobre o peito, tremula ao vento como um sinal de tradição. Os lenços vermelhos e brancos são os mais clássicos, enquanto o preto, reservado para o luto, respeita as ocasiões solenes. Carregar um lenço é honrar a cultura e o espírito gaúcho.
Nas longas carreteadas pelos pampas, o arroz de carreteiro se tornou um símbolo da simplicidade e sabor da culinária gaúcha. Com raízes profundas na economia do charque, essa carne salgada e secada ao vento, o prato conquistou os viajantes pela facilidade no preparo e seu sabor irresistível. Tradicionalmente preparado em uma panela de ferro, o arroz de carreteiro combina o charque bem frito com arroz, água quente e temperos, criando uma refeição robusta e reconfortante. Para servir oito pessoas, basta 800 gramas de arroz e 800 gramas de charque, e o aroma desse prato tradicional logo tomará conta do ambiente. Sinta o gosto da história em cada colherada!
Antes mesmo do descobrimento do Brasil, os índios Guaranis já conheciam e reverenciavam a erva-mate. Essa planta, conhecida cientificamente como Illex Paraguariensis, foi descoberta na região de Guaíra, Paraná, por volta de 1554, e se tornou um símbolo inconfundível da tradição gaúcha. O chimarrão, patrimônio cultural, era preparado pelos guaranis que, guiados pelo deus Tupã, ensinavam os pagés e curandeiros a torrar as folhas, fragmentá-las e preparar o sagrado “caá-y”. Seja mascada, fervida ou consumida em chá, a erva-mate é mais do que uma planta: é uma herança viva e um elo profundo com nossas raízes. 🍵
A tradição é a essência que conecta as gerações através do tempo, mantendo viva a memória cultural de um povo. No CTG Os Praianos, essa herança é um tesouro inestimável, refletido em cada lenda, canção, e hábito que moldam nossa identidade. Do chimarrão ao fandango, da poesia às trovas, dos tiros de laço às gineteadas, nosso acervo cultural e moral é motivo de orgulho e celebração. Preservar e transmitir essa rica tradição é manter a alma do nosso povo acesa. Que cada membro do CTG sinta-se honrado em carregar consigo essa história vibrante e única. 💚
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Você já dançou uma milonga? A milonga, com suas raízes no ritmo rio-platense, atravessa fronteiras e se entrelaça profundamente com a cultura gaúcha do Rio Grande do Sul. Originária da Argentina e Uruguai, essa dança e música traz uma história rica, marcada por influências africanas e europeias. Mais do que uma simples melodia, a milonga carrega consigo o espírito dos payadores, que, com suas guitarras, encantavam multidões com versos poéticos. Com o tempo, a milonga evoluiu, incorporando elementos de ritmos como o candombe e a valsa, moldando-se até influenciar o tango. Na sua versão gaúcha, a milonga é uma dança calma, mas cheia de emoção, celebrando a tradição e a identidade de um povo. Interessante né?
